quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amor Angular - 2º CINPOA



Amor Angular - 2º CINPOA
De 01.06 à 03.06 - Casa de Cultura Mário Quintana
Na visão poética e filosófica da psiquê humana, Amor Angular (do original Amor, o Espetáculo), adaptado pelo Diretor Paulo Evandro, busca na alma da mulher suas ânsias, desejos, medos, revoltas e o tempo...
Foto: Néstor Monastério
Um espetáculo eclético, onde a mulher é detentora, a mãe, o Cristo, no desejo cravado de viver e amar. Uma ação versada no dom da palavra, na busca do seu sentido, chave para todos os entendimentos.
Serviço:
O Quê: Amor Angular
Onde: Sala Carlos Carvalho - Casa de Cultura Mário Quintana
Quando: 1, 2 e 3 de junho às 20h
Quanto: GRATUITO com chapéu no final da apresentação.

2º Cena do Interior RS em Porto Alegre
Primeira temporada de apresentações do 2º CINPOA, ocorre nos dias 1, 2 e 3 de junho na Sala Carlos Carvalho da CCMQ.
24/5/2011 - SATED/RS
Todos são convidados a apreciar e conhecer os diversos trabalhos apresentados de grupos do interior gaúcho promovendo intercâmbio entre artistas e público, além de destacar e divulgar novos talentos.

domingo, 22 de maio de 2011

Em Ceninha 2011 - Prepare-se, vai ser muitoooooooo legal!



COM RONY PEREIRA











Rony Almeida Pereira
Ator professor e pesquisador de teatro e educação











Contação de Histórias

O caixeiro Viajante

Breve contexto histórico do teatro na educação


“O teatro é a arte de manipular os problemas humanos apresentando-os e equacionando-os” Olga Reverbel. Partindo deste conceito é que situamos o teatro com uma função social e pedagógica e garantindo a sua qualidade e respeitando a complexidade do fazer teatral.
O teatro sempre esteve presente na educação desde as épocas mais remotas Maria Signorelli em seu livro “A criança e o Teatro” afirma, que através de documentos e descobertas arqueológicas, comprova-se que existiu teatro para ou cenas nas quais as crianças participavam. Nas criptas e sepulturas de crianças gregas, egípcias e romanas foram encontrados bonecos articulados como as marionetes de hoje que eram utilizados como distrações. Sabe-se também que na Grécia antiga, a criança era exercitada em seus primeiros anos de vida através de jogos educativos para aperfeiçoá-la como adulta. Relacionamos então de certo modo com o espetáculo narrado por Platão e suas leis:
“todos os meninos, desde os três anos até chegar a idade em que tenham que intervir na guerra, deverão participar de procissões e orações públicas, dançando e marchando, ora velozmente, ora lentamente”
Sabe-se ainda que as crianças, na Grécia antiga participavam de manifestações religiosas e sociais desenvolvidas em forma de espetáculo. Assim a criança era iniciada no canto, na dança, o primeiro associado à serenidade da alma, e o segundo associado às mímicas para o aprimoramento da sensibilidade do espírito.
A velocidade da tecnologia, as informações cada vez mais rápidas, computador, Internet, coisas que estão presentes no cotidiano escolar e que com certeza são importantes. Porém podemos observar que pouco tempo é dedicado a arte, e com isso o desenvolvimento das potencialidades cognitivas principalmente a imaginação e a criatividade estão comprometidas.
Nesse sentido, a contação de histórias “o caixeiro viajante” explora o universo da criatividade e da imaginação, propondo aos educandos um mergulho num universo lúdico, não apenas ouvindo as histórias mas também participando delas

Caixeiro Viajante

Um caixeiro viajante de passagem por qualquer lugar, em qualquer momento porém cada momento é único em que ele conta as histórias em que aprendeu com os tantas pessoas com quem conheceu de maneira passageira mas não menos importante, pois cada pessoa que passa deixa um marca um sinal...
Ficando sozinho em lugares diferentes em cidades diferentes com um vida sem raízes e sem rotina ela acaba fazendo da estrada o seu lar e dos passantes seus familiares... cada pessoa que ele conhece, acaba deixando com ele alguns objetos como lembrança. Objetos estes que são elementos que o fazem recordar das histórias que serão contadas.
As histórias contadas por este personagem são: “A Moça tecelã” da Marina Colasanti, “História para Flávio” de Raquel de Queiróz e a a “Princesa na Torre” uma livre adaptação de alguns contos tradicionais infantis onde as crianças são caracterizadas e compõem os personagens da história, quebrando a quarta parede, ultrapassando os limites do palco e do espectador.
Estamos tratando aqui de uma contação de história que propõem o desenvolvimento da imaginação, da sensibilidade, da criatividade e principalmente o prazer da experiência estética.

Didacta para Alunos e Professores